À Flor da Pele

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Exposição À Flor da Pele evidencia as diferentes representações do universo feminino

Mais de 150 imagens de fotógrafos que marcaram o modo de ver e registrar o universo feminino do Brasil nas últimas décadas estão reunidas na exposição À FLOR DA PELE, com curadoria de Bob Wolfenson, Helio Hara e Ricardo Feldman, que será inaugurada dia 21 de outubro (quarta-feira) e estará aberta ao público de 22 de outubro a 20 de novembro na PRAÇA DAS ARTES, em São Paulo. A mostra, centrada nas diferentes representações do universo feminino, está dividida em sete módulos, que agrupam referencias recorrentes nas imagens: DIVAS, FLAGRANTES (precursores dos paparazzi) FANTASIA, FETICHE, INTRAMUROS (fotos que remetem ao tema “família”), LIMITES, PROJETORES (homens que exaltaram pela arte o universo feminino).

Fotos de nomes como Gui Paganini, Murillo Meireles e André Vainer convivem com imagens que já se tornaram clássicos feitas por Luiz Carlos Barreto, Marisa Alvarez Lima, Antonio Guerreiro, Paulo Garcez, Bubby Costa, Sérgio Jorge e Zé Antonio Moraes. Na exposição, baseada no acervo da revista s/n°, editada por Wolfenson e Hara, e que este ano completa uma década, estão ainda trabalhos de Rochelle Costi, OsGemeos e Irmãos Campana.

Na mostra, estão retratos de Giselle Bündchen, Costanza Pascolato, Leticia Sabatella, Fernanda Young, Fernanda Montenegro, Leila Diniz, Fernanda Torres, Fernanda Lima, Camila Pitanga e Cynthia Howlett (as quatro últimas fotografadas durante a gravidez), estilistas históricos como Dener e Clodovil, além de divas como Marlene Dietrich e Marylin Monroe.

“O ponto de partida foi o modo avião. Metaforicamente, é o instante em que, desconectados temporariamente desse fluxo, podemos desfrutar do tempo do reset: instantes em que vivemos plenamente a imaginação e a fantasia. A pausa. A partir daí, levantamos a seguinte pergunta: como é representado o universo feminino quando há completa liberdade autoral?”, dizem os curadores.

Na sala LIMITE, por exemplo, o visitante se depara com 4 imagens da mesma mulher. Cada uma com uma sutil diferença, propositalmente feita na imagem. O ensaio de Wolfenson, convida as pessoas a pensarem nos limites na era em que cirurgias, técnicas e tecnologia permitem manipular o corpo e as formas, criando-se aquilo que cada um deseja ser. As fotos são um desafio para o espectador: qual das mulheres é a real, qual foi manipulada?

À FLOR DA PELE, revisita imagens reunidas pela publicação s/n°, autoral, e que por isso proporciona o reset. Imagens resgatadas de acervos de grandes fotógrafos muitas vezes pouco conhecidos pelo público contemporâneo e fotos criadas a partir de convites da revista compõem a exposição.

A expografia é dos autores do projeto arquitetônico da Praça das Artes – Marcelo Ferraz e Francisco Fanucci (Brasil Arquitetura), e pretende criar um diálogo franco entre a forte arquitetura do edifício do antigo Conservatório Dramático Musical e as fotografias de ‘À Flor da Pele”. Esse diálogo pode ser lido na delicada montagem de elementos; na sinuosidade das cortinas de voil, sugerindo penumbra e transparência, que ora revelam, ora aumentam as nuances do universo feminino, mote central da mostra.”

A exposição À FLOR DA PELE é patrocinada pela C&A, por meio da lei de incentivo estadual de cultura – PROAC.

Serviço

A Exposição À Flor da Pele
Curadoria Bob Wolfenson, Helio Hara e Ricardo Feldman
Abertura: 21 DE OUTUBRO DE 2015
Das 19h Às 22h30min
Em exibição de 22 de outubro a 20 de novembro de 2015
Visitação de segunda a sábado de 10h as 20h, domingos de 10h as 18h.
Entrada franca
Praça Das Artes – av. São João, 281- centro – São Paulo
Próximo às estações Anhangabaú e República do metrô
Sugerimos ir de táxi
http://theatromunicipal.org.br/espaco/praca-das-artes/

Ficha técnica da exposição

Realização: Livre e S/N
Curadoria: Bob Wolfenson, Helio Hara e Ricardo Feldman
Produção executiva: Patrícia K.D. Godoy
Concepção museográfica: Brasil Arquitetura_Francisco Fanucci e
Marcelo Ferraz

Sobre os curadores

Ricardo Feldman é sócio fundador da Livre, editora e produtora de conteúdo e cultura. Dirigiu diversos projetos culturais, entre eles a exposição Flávio de Carvalho Desveste a Moda da Cabeça aos Pés realizada no MUBE – SP e MAM- RJ; os livros Sapato de Mulher, um Passeio pelo Imaginário das Brasileiras; 30 anos de Moda no Brasil; Auditório Ibirapuera, o Projeto Esquecido de Oscar Niemeyer, entre outros. É publisher da Revista s/n e conselheiro do Theatro São Pedro, Orquestra Jazz Sinfônica e Banda Sinfônica de São Paulo.

Bob Wolfenson iniciou a carreira há 35 anos. Seu trabalho transita pela arte, pela publicidade e pela moda. Entre suas mostras individuais estão séries expostas no Museu de Arte Brasileira – FAAP, no Masp e no Centro Cultural Maria Antônia. Sua obra está presente nos livros Belvedere”, Encadernação Dourada – Antifachada”, “A Caminho do Mar”, “Cinépolis” e “Apreensões”. Suas fotos integram coleçõese como as do MASP, Itaú Cultural, Museu de Arte Brasileira-FAAP, MAM-SP. Em 2001 criou com o jornalista Helio Hara a revista de fotografia e arte s/n°, dando início a perfis que resgatam grandes fotógrafos brasileiros. Foi curador da mostra de Otto Stupakoff em São Paulo e da exposição “Olho de gato”, na Mostra SP de Fotografia, em homenagem a Bubby Costa.

Helio Hara é jornalista e, desde 2001, edita com Bob Wolfenson a revista de fotografia e arte s/n°. Desenvolveu conteúdos culturais para, entre outros, CCBB, Oi Futuro, TV Globo e Videobrasil/SESC-SP. Dirigiu a area de comunicação e marketing da Editora Cosac Naify. Foi curador da exposição “Olho de gato”, na Mostra SP de Fotografia, homenagem a Bubby Costa, e da mostra “O Japão daqui”, no Museu da Língua Portuguesa. Há mais de 10 anos trabalha no resgate de acervos de grandes fotógrafos pouco conhecidos pelas novas gerações. Entre eles, Otto Stupakoff (é dele um dos textos no livro sobre o fotógrafo editado pela Cosac Naify), Miguel Jorge, Marisa Alvarez Lima e Paulo Garcez.

PRAÇA DAS ARTES

A Praça das Artes é um complexo cultural no centro de São Paulo que promove apresentações musicais, exposições, peças teatrais, programações de cultura popular culturais, além de abrigar os corpos artísticos do Theatro Municipal de São Paulo e ser sede da Escola Municipal de Música, da Escola de Dança de São Paulo e da administração da Fundação Theatro Municipal. Seu espaço abriga também a Orquestra Experimental de Repertório, o Coral Paulistano e o Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, que tem a Sala do Conservatório como sede. A Praça das Artes ocupa uma área de 29 mil m² e teve a primeira parte de seu projeto inaugurada em dezembro de 2012, é um ponto central da revitalização cultural do centro histórico de São Paulo e resultado de uma parceria entre a Secretaria da Cultura e a Brasil Arquitetura, de Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz. Um dos pontos centrais do projeto foi o restauro do antigo prédio do Conservatório Dramático e Musical. Inaugurado em 1896 como uma loja de pianos, em 1899 tornou-se o luxuoso Hotel Joachim’s, para se transformar em 1909 na sede do Conservatório. Hoje, a antiga sede transformou-se em uma sala de concerto de câmara e uma sala de exposições. Além da temporada de apresentações e exposições, a Praça das Artes é parceira de eventos como a São Paulo Fashion Week, a Mostra Internacional de Cinema, e outros importantes eventos do calendário cultural de São Paulo. A Praça das Artes recebeu o Prêmio APCA de Melhor Obra de Arquitetura de 2012, o prêmio de Edifício do Ano de 2013 pelo Icon Awards, realizado pela Icon Magazine, e foi finalista dos ‘Projetos Impressionantes das Américas’, da Mies Crown Hall Americas 2014.

Fotos: http://theatromunicipal.org.br/espaco/praca-das-artes/#jp-carousel-646

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Sobre a C&A

Líder do mercado de varejo de moda brasileiro, no qual está presente desde 1976, a C&A é uma multinacional de origem holandesa fundada em 1841 pelos irmãos Clemens e August, cujas iniciais deram origem ao nome da empresa. Atualmente a rede possui mais de 280 lojas no País, em 25 Estados e no Distrito Federal. De maneira inovadora, a C&A atua para oferecer produtos e informação de moda, por meio de um intenso processo de pesquisa e entendimento das suas clientes brasileiras. Um exemplo é a plataforma C&A Collections, que traz coleções exclusivas em parcerias com estilistas e grifes nacionais e internacionais.

A empresa é pioneira também em ações socioambientais, recentemente organizadas em torno de sua Plataforma de Sustentabilidade. É a única rede do País que publica seus indicadores de sustentabilidade segundo o padrão GRI, desde 2010; a primeira do varejo de moda a inaugurar uma Loja Eco, com operações planejadas para ecoeficiência e certificada com o selo Leed, do Conselho de Construção Sustentável dos EUA (USGBC). Além disso, por meio de uma empresa autônoma, a Organização de Serviço para Gestão de Auditorias de Conformidade (Socam), a rede tornou-se a primeira do setor a auditar a cadeia produtiva, monitorando padrões de negócios socialmente responsáveis. O compromisso com o desenvolvimento das condições de trabalho em seus fornecedores foi expresso publicamente em 2010, quando foi a primeira empresa a assinar o Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo.

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