15 anos de Parada Gay em São Paulo

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A 15a edição da Parada do Orgulho Gay de São Paulo contou com a presença de cerca 4 milhões de pessoas na Av. Paulista. Para a rede hoteleira, a Parada é um dos principais acontecimentos de São Paulo. Os hotéis da região ficaram lotados. Na verdade, todo o comercio local é afetado. Ano passado, foram 3 milhões de pessoas. Como agora, muitos provenientes de outras cidades, estados e até países. 

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Casal Japonês

Várias igrejas e comunidades cristãs ofereceram panfletos durante a Parada com títulos como: “aqui você tem lugar”, “Amor não é pecado”, “Deus não faz acepção de pessoas” e outros similares. A Igreja da Comunidade Metropolitana em São Paulo, que se intitula Cristã Evangélica e aceita homossexuais, realizou um casamento coletivo de gays. No sábado, véspera da Parada, quatro casais femininos e oito masculinos se uniram em matrimônio em uma concorrida cerimônia
religiosa.

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No mais, a Parada seguiu seu perfil de sempre, pacifica e sem grandes ocorrências policias. O evento contou com a presença do governador, do prefeito, outros politicos e também artistas. São 4 milhôes de eleitores… No caso dos artistas, a maioria era de comediantes que aproveitaram bem o material humano farto  para fazer seus programas. A noite todos os telejornais comentaram o evento que não para de crescer.

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Danilo Gentili do CQC

Uma caracteristica do evento pulistano é que não há cordão de isolamento. Quem vai ver a Parada fica dentro dela. Encontramos gente de todo o tipo, é óbvio que não havia 4 milhões de gays. Vimos lá vovós e vovôs com os netos, familias inteiras. Perguntados em geral respondiam que estavam curiosos e expantados com a organização. Dona Maria Angela de 58 anos, resumiu bem: “estou tranquila, curtindo, ninguém mexeu comigo, esse pessoal só quer ficar na deles”. 

(falta uma foto aqui… Aguarde)

A liderança da Igreja Católica se sentiu ofendida pelos organizadores da Parada. Em uma tentativa de causar impacto nos visitantes e participantes colocaram cartazes decorativos ao longo da avenida onde se lia “Nem Santo Te Protege” e “Use Camisinha”. Além disto santos da Igreja foram retratados quase nus, com características e gestos sensuais. De acordo com o cardeal de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer foi um ataque deliberado contra a Igreja e a fé. “O que pode salvar mesmo é uma vida sexual regrada e digna”, disse o cardeal aos jornais na mesma noite. 

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